1. |
Natureza Humana
01:35
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Deixa os cosmos nos observar
Inverno quente sob o luar
Aperto no calo, acende um cigarro
Eu não me importo em caminhar
Quebra cabeça moderno
Celular substitui o caderno
Mas se lembra, nada é eterno
Quantas vezes eu terei de ninar meu sangue revolto
Até ele se acalmar?
Olho pro sul, eu vejo o norte
Me perco procurando a sorte
O tempo cura, o tempo mata
A dor da desgraça, o bus que não passa
História sem graça, memória escassa
Onde eu deveria estar?
Quantas vezes eu terei de ninar meu sangue revolto
Até ele se acalmar?
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2. |
Esgoto
01:22
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Povo oprimido por políticos escrotos
Vivem pro trabalho porque não têm opção
Enquanto isso, os vermes fazem a festa
Lavagem de dinheiro
Golpe pró corrupção
Sinto nojo de pagar imposto
Rede esgoto de manipulação
Um novo dia de um novo tempo que começou
Sua hipocrisia não vai sustentar seu estilo de vida
Vai morrer indigente, trabalhar pra ladrão
Sentir na pele a discriminação
Vai comer lixo, não ter escola
Dormir na rua, pedir esmola
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3. |
Vesica Piscis
01:12
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Encurralada entre os números e significados
Meu destino é imediato
Não existe verdade
Existe apenas o seu túnel de realidade
Na sombra da grande espiral
O futuro dos acontecimentos
Meu lamento enraizado no tempo
Tarde pra perceber
A consequência de um ato covarde
Cedo pra esquecer
A raiva contida na palavra não dita
O começo do fim ou o fim do começo
Por que tudo tem que ter um preço?
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4. |
Incompreensão
02:14
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Ao que os olhos alheios agradam
No próprio só enxerga defeito
O pior em se encarar é aceitar a angústia por dentro
Incompreensão
Querer tudo e não ter nada, apenas medo do desconhecido
Mesmo que não seja nada
Não fui apresentada
À impotência de não proceder nas coisas que queria fazer
Impressões, ilusões
Irracional toma conta e o pensamento confunde meu eu
É difícil não saber
Nem se reconhecer
Na verdade tenta se esconder mas não pode fugir de você
Mesmo que não seja nada
Me sinto tão culpada
Na impotência de não proceder nas coisas que queria fazer
E nada faz sentido
E nascem, crescem e morrem
Na penumbra
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5. |
Crise
01:54
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Tão perto, é quase imperceptível
A rapidez com que esvai
Compondo uma só imagem com todas as cores
Onde assim, pode-se melhor ver
Que o mínimo detalhe não muda a forma
Mesmo sabendo que ele está lá demora a passar
Eu gosto de pensar que ainda assim eu poderei olhar ao fundo
Reflexos que tentam se esconder
Mas as luzes não mentem
Elas piscam pra você
Efêmero como minha visão
Permanente na minha dedução
De que você passará
Mas ali ficará
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